domingo, 13 de fevereiro de 2011

O papel da oposição



Tivemos um ano bem difícil em 2010, onde houve uma eleição onde todas as partes se esforçaram ao máximo. Dessa eleição, saiu o vitorioso, que gerou na sociedade uma expectativa imensa de mudança, de crescimento e desenvolvimento para nossa Paraíba sofrida. Foi bonito ver a alegria das pessoas, o olhar de esperança em alguns e o sentimento de alma lavada em outros.
Confesso essa expectativa também começou a nascer em mim, desenvolvimento, crescimento, mudanças, o novo, o salto em fim 40 anos em 4, é realmente tentador, e achei por um momento que poderia, sem sair da minha posição, contribuir para dias melhores no nosso município e estado. Mas logo as expectativas se transformaram em percepções não muito agradáveis, muito pelo contrário, para muitos um verdadeiro terror.
Quero expressar o meu sentimento de solidariedade com os Paraibanos que não estão usufruindo de políticas públicas que substitua as perdas sofridas neste primeiro mês do ano.
Tenho sido indagada constantemente sobre a minha posição nesta casa, se sou situação ou oposição, e então costumo dizer que continuo na minha posição, na posição de fiscalização, de conferir, e zelar pela a boa aplicação do dinheiro publico. E nós da chamada oposição que não somos apenas nós detentores de mandatos, mas todos aqueles os que defendem causas, motivos e posições legítimos, todos aqueles que têm contribuição a dar para nosso povo, pois o papel da oposição não é o de trazer factóides para gerar mídia e querela políticas, não! Mas o papel da oposição é o de mostrar alternativas concretas através de políticas publicas para melhorar a qualidade de vida da nossa gente, o papel da oposição o de cobrar justiça e o de ser a vos das pessoas injustiçadas. E é isso que devemos fazer.
A oposição é um dos maiores instrumentos de cooperação de uma gestão, sim é verdade, a oposição é altamente salutar para a democracia, dá voz aos necessitados e alerta para os gestores, é um tipo de sinal amarelo da administração. E é isso que precisamos ser, porta voz dos necessitados e oprimidos. Hoje estou aqui como porta voz daquela mãe de família que tinha apenas aquele salário mínimo, que quando se fazia os descontos chegava-se a pouco mais de 400 reais, mas com estes 400 reais mesmo, ela fazia milagre para sustentar filhos e netos, pagar aluguel, água e luz, e ainda podia completar o orçamento da familiar ao fazer seus bicos nas horas restantes do dia quando saia da sua jornada de 6 horas diárias que o ex-governador Cassio Cunha Lima instituiu.
Eu quero ser a porta voz dos pais e mães de famílias que não tem outra renda para sobreviver, daqueles que estão desesperados com suas contas de água, de luz, com a conta da mercearia da esquina para pagar... Eu peço a Deus que tenha misericórdia dessas pessoas e dè criatividades para elas se virarem. Que de estratégias para sobreviverem...

Há mais ou menos 1 ano eu ocupei essa tribuna para lamentar algumas demissões feitas de pessoas que na época disseram que iam votar em candidatos diferentes do que a prefeitura estava apoiando, algumas delas com licença do INSS, ou com atestados médicos, ou seja, mesmos contrariando qualquer tipo de segurança que tais pessoas podiam ter. Passou, e agora quase um ano depois volto aqui para novamente lamentar, para ser a voz das Marias dos Joãos, dos Severinos, Paulos e Josés que trabalharam o mês de janeiro na certeza que iriam receber seus respectivos salários , o que não aconteceu. Tentei entender, ponderar , analisar e tirei algumas conclusões que quero compartilhar.
No dia 7-01-2011 eu li no portal Correio que o Ex-governado Cássio Cunha Lima dizia que era “um momento difícil para os comissionados e prestadores de serviço....” é verdade, e vai muito além. Não vemos nem um pouco de compaixão nas últimas medidas “ditas disciplinadoras e necessárias” que estão sendo tomadas, e quem está pagando a conta de todos os desmandos de décadas de gestões erradas é o povo - e o povo não merece. A conta é tão grande, todavia não vi nenhuma supressão dos salários do alto escalão, não houve supressão do salário do governador, nem do vice, dos secretários..., o que houve foi uma medida de marketing político de não aceitar o de 27 % aumento dos salários dos agentes políticos do estado, mas será que poderemos dizer bravo, bravíssimo! Acho que não meus senhores e minhas senhoras... acho que essa recusa foi pura demagogia. Quando vemos que aliados políticos ganham altas cifras em empresas estatais.
Quando vemos que houve foi um aumento de custeio por conta da ampliação da carga horária de 6 para 8hs, aumento as contas de energia, água, combustível...
Não estou falando das exonerações de quem foi admitido nos últimos anos pois é muito comum com essa prática errônea que os próprios governantes adotam há anos e anos, mas como disse o presidente do tribunal de contas – uma prática que não pode ser corrigida em 24hs numa única canetada.
Eu estou falando meus caros colegas é daquelas pessoas que foram lesadas, enganadas, ludibriadas, iludidas, quando viram entrar nos seus respectivos cartões de passagem o credito para o mês de janeiro, e ficaram contentes, “Graças a Deus! Não serei demitida(o)! entrou as passagens vou trabalhar!!! Ignorando até mesmo o que o secretario de educação disse na Terça, 4 de
Janeiro de 2011 - 16h42
Abath: ‘pro tempore antigo e eficiente será poupado’
O secretário de Educação do Estado, Fernando Abath em entrevista na tarde desta terça-feira (4), a Rádio Correio Sat confirmou que haverá demissões dos pró tempore, mas ao mesmo tempo tranqüiliza aqueles servidores mais antigos e eficientes: "Esses serão poupados".
O que será que o nobre secretário, com todo respeito, quis dizer com eficientes!
Sabe o que foi que ele disse meus queridos! É que não importa quantos anos você servidor dedicou a sua vida nas escolas, varrendo o chão, lavando os banheiros, fazendo a merenda, vigiando a portaria, sendo expetor, professor, sem a menor estrutura para trabalhar com dignidade, tendo como conseqüência a ineficiência não sua mais de um sistema inteiro, não sua mas da gestão do secretario e do governado que sempre colocou a educação no ultimo lugar da fila das prioridades, que sempre considerou as escolas como um deposito de crianças e adolescentes, e como um cabide de empregos dos cabos eleitorais.
Sabe o que isso significa mais uma vez me permitam! É que mesmo com a pressão do MP para haver as demissões, as mesmas demissões deveriam ter sido feitas nos governos anteriores, como exemplo, dou pra vocês que a mesma pressão houve no inicio do ano passado quando o MP deu 180 dias para haver demissões na PMJP e mesmo assim não houve. Sabe porque,! Porque estávamos em cima de uma eleição e não poderíamos ter desgastes a na administração municipal! Por favor, não venham me dizer que devemos acabar as praticas eleitoreiras utilizada na gestão anterior. Por favor me poupem dessa balela, pois essa pratica é comum a todas as gestões, todas sem exceção.
Ele justifica as demissões dizendo que recebeu ordem de cumprir o Termo de Ajustamento de Conduta, o TAC, mas ao mesmo tempo usa esse mesmo argumento para camuflar as novas contratações. Quero afirmar que os OS’s não foram demitidos porque entraram a pouco tempo, ou por que não eram eficientes como disse o sec. da educação. Eles foram demitidos para serem substituídos por outros iguais, sem concurso e com a único critério, ser parceiro de algum de nos políticos como sempre foi, digo isso porque as escolas, não estão funcionando hoje com todos os profissionais necessários devidamente concursados. Vamos vir as ruas minha gente, com suas contas vencidas, para protestar e exigir respeito e no mínimo protestar contra o engodo, e a falta de transparência e critério e cobrar o tal concurso publico, as promessas de campanha e a Paraíba Nova com desenvolvimento de 40 anos em 4.

Nenhum comentário:

Postar um comentário