

Esta semana mais precisamente no dia 10 de novembro de 2011, aconteceu um acidente domestico com duas crianças, que foi confundido com abuso sexual onde o principal suspeito foi o pai das meninas.
Tudo levava a crer nessa possibilidade - estupro, pedofilia intrafamiliar- e ainda por cima pedofilia com um pai biológico acusado. Todos os indícios, sangramento anal e vaginal, esfoliação das vísceras, enfim, até os médicos que atenderam as crianças acreditavam em estupro. A delegada também acreditou e após dizer na imprensa o que acreditava foi altamente criticada pela a afirmação, quando saiu o laudo definitivo que dizia que as crianças tinham morrido por intoxicação. Foi uma reviravolta, muitas opiniões a maioria sensibilizada com o pai das crianças por ele ter sido injustamente acusado.
Não quero julgar, condenar ou muito menos defender ninguém, não tenho procuração para isto, mas acho que temos que fazer uma reflexão sobre um assunto que está altamente banalizado: VIOLÊNCIA INFANTIL.
Será que a violência infantil é apenas violência sexual! Será que negligência também não é!
De janeiro até agosto foram recebidos pelo DISQUE 100, 1.123 denúncias, São mais de quatro denuncias por dia, referentes à exploração sexual, violência física, maus-tratos e negligencia contra crianças. O relatório do Disque Direitos Humanos da Secretaria de direitos Humanos da Presidência da República, mostrou que a maioria das vítimas são do sexo feminino, principalmente quando se trata de violência sexual. Dentre os suspeitos pelas violências prevalecem os homem(68%), com idade de 28 e 38 anos. Segundo Zuleide Pereira do CREAS de João Pessoa, “Há um número expressivo de violência sexual intrafamiliar, de negligencia e abandono” .
Diante desses fatos que acontece no dia a dia, e diante dos casos que uma pessoa que trabalha todos os dias vendo a violência nos hematomas, nos olhares, no corpo das vítimas que chegam às suas mãos, não é de se estranhar certas conclusões, eu mesma teria pensado o mesmo.
Acho que devemos deixar um pouco de... não sei se a palavra certa seria hipocrisia, ou “ o problema não é comigo” para poder tecer certos comentários condenatórios. Vou contar-lhes um caso dito por alguém que conheço: Certa mãe tinha uma filha de aproximadamente 10 anos e convivia com um namorado, este era envolvido com drogas e bebidas e dependia da “namorada” em todos os sentidos, comida e casa, etc..., de vez enquanto batia nesta mulher, mesmo assim a mulher que se dizia apaixonada por ele o aceitava de volta, o tempo passou e este mesmo namorado passou não só a violentar a namorada mas vender a enteada para seus amigos, e ai eu pergunto quem foi culpado dessa criança que agora virou uma mocinha, que se mudou pra casa de sua avó ter virado garota de programa! Acho que não tem outra alternativa para a resposta: a MÃE, a própria mãe. Então, por favor, não me venham com tanto papo de defesa, quando este mundo está num ponto onde qualquer suspeita deve ser apurada severamente, a motivos sim de desconfiarmos de tudo e de todos. Pra concluir, graças a Deus que as crianças não morreram por estupro o que teria sido infinitamente mais dolorido, mas o fato é que apesar de acidentes acontecer, muitos só acontecem por negligência que têm causados muitas morte de crianças no nosso país. Cada pai e mãe que se cuide para que cada vez mais possam ter seus filhos pequenos e incapazes, diante dos seus olhos para que possamos evitar tristes surpresas. Que Deus abençoe a todos.
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