“A droga é muito democrática, atinge a todos sem distinção nenhuma, está em todas as classes sociais. No entanto, não se avança na política pública de combate às drogas em nossa cidade. As clínicas que existem para tratamento de dependentes químicos são particulares, e não podem atender sem cobrar pelo serviço porque precisam se manter. Porquê o Governo não estabelece parcerias com essas casas para subsidiar os tratamentos dos dependentes”, questionou a vereadora.
Eliza também comentou que essas parcerias são importantes, mas não são suficientes, porque a demanda é muito grande. Segundo ela, existem pessoas que podem pagar pelo tratamento, mas não encontram vagas nessas clínicas, o que comprova a necessidade de construir um centro municipal que possa atender a população carente, que não poder custear seu tratamento. “Este seria um espaço a mais para se travar o combate ao mal das drogas”, defendeu.
Em seu aparte, o vereador Sérgio da SAC (PSL) falou que os poderes públicos precisam “tratar os dependentes químicos como gente, com respeito, e dando apoio à sua inclusão social”. Já o Pastor Edmílson (PRB) anunciou que está elaborando um projeto de autorização que cria parcerias público-privadas para contribuir com o tratamento dos dependes de drogas. O líder do governo na Câmara, vereador Bruno Farias (PPS), falou que o problema deve ser encarado de forma frontal pelo gestor municipal, que deve tomar para si a responsabilidade de assistir de forma pública e eficiente os dependestes químicos, com respeito ao caráter e à dignidade da pessoa humana.
Damião Rodrigues
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