sexta-feira, 12 de julho de 2013

Ação Parlamentar



Atividade parlamentar

Nos trabalhos do primeiro semestre de 2013 da CMJP, Eliza Virgínia apresentou 60 matérias. Foram cinco Projetos de Decreto Legislativo, três Projetos de Lei Ordinária e 52 Requerimentos solicitando ao Executivo Municipal melhorias no município. A parlamentar ainda foi propositora de uma sessão solene e de quatro audiências públicas para discutir problemas da Capital.


Os requerimentos apresentados pela parlamentar solicitaram ao Executivo Municipal principalmente pavimentação, recapeamento e iluminação de ruas, retiradas de acúmulo de lixo e entulho, e ainda pedido de revisão no mapa de reposição de medicamentos em Postos de Saúde da Família da Capital.

Dia Internacional da Síndrome de Down

A parlamentar realizou sessão especial, secretariada pelo vereador Santino (PT do B), para comemorar o Dia Internacional da Síndrome de Down. Segundo ela, o objetivo da sessão foi lembrar à sociedade que o preconceito é a maior deficiência social diante desse tema.

“Hoje me sinto à vontade para falar, pois sei bem como é difícil conquistar a inclusão”, salientou Santino revelando dificuldades de inclusão que sofreu por causa de seu nanismo.

Eliza Virgínia elencou alguns projetos de sua autoria que tratam da inclusão da pessoa com deficiência e da assistência social. Alguns deles já são leis da Capital, a exemplo da que instituiu a Semana Municipal da Pessoa com Deficiência e da que autoriza o município a distribuir fraldas descartáveis a pessoas com deficiência e idosos que não tenham recursos.

Vereadora se destaca na realização de audiências públicas

A parlamentar foi autora de quatro audiências públicas na Câmara Municipal: uma para discutir questões ambientais e a realização de ações voltadas para preservação do meio ambiente; uma para discutir políticas públicas voltadas para o autismo na Capital; e duas para a discussão da violência em João Pessoa, uma com foco nos casos de violência ainda não solucionados pelo poder público e outra para debater medidas de proteção no combate da violência praticada contra crianças e adolescentes no município.

Meio ambiente

No mês de junho, a vereadora discutiu questões ambientais e ainda comemorou o Dia Mundial do Meio Ambiente. Na audiência pública, foram expostas ações e programas de preservação do meio ambiente, como coleta seletiva, recolhimento de lixo eletrônico, coleta de dejetos de animais, e ainda programas, como “Olha isso, limpinho”, “Emlur no meu bairro” e o Limpinho 3R (Reduzir, Reutilizar e Reciclar).

Entre as autoridades presentes, estava o superintendente da Autarquia Especial Municipal de Limpeza Urbana (Emlur), Anselmo Castilho; o secretário de Meio Ambiente do município, Edilton Nóbrega; o representante da empresa de mídia ambiental Pooblicão, Eric Mariz; o representante do Ministério Natureza Viva da Igreja Batista, Eliezer Cordeiro; a representante da Associação Paraibana dos Amigos da Natureza (Apan), Socorro Fernandes; e o representante do Comando do Batalhão Ambiental da Polícia Militar, tenente Lira.

“Temos que ter cuidado para não aterrar lixo que não é lixo. Com a falta de coleta para reciclagem, resíduos como plásticos demoram a se decompor e diminuem a vida útil do aterro sanitário. Temos que promover a educação para conseguirmos separar o lixo orgânico do não orgânico. Isso facilitaria o trabalho dos catadores que lutam para ter o seu ganha-pão nesse serviço interessante e digno”, declarou a vereadora destacando a importância da implantação da coleta seletiva e da conscientização das pessoas.

Autismo

Em Abril, a parlamentar reclamou da falta de políticas públicas voltadas para o autismo, juntamente com o vereador Raoni Mendes (PDT), que também foi autor da propositura. A audiência discutiu políticas públicas relacionadas ao transtorno, em comemoração ao Dia Mundial de Conscientização do Autismo.

“O autismo, apesar de existente e cada vez mais presente, é pouco divulgado, e a gente precisa usar os espaços para tornar pública essa causa, a fim de que quem não conhece possa perder seus medos e suas dúvidas em relação a essa condição”, ressaltou Eliza justificando a realização da audiência pública.

Dentre as autoridades presentes na ocasião, estavam a presidente do Centro de Atividades Especiais, Helena Holanda; o vice-prefeito da Capital, Nonato Bandeira; o diretor-presidente da Associação de Pais, Amigos e Simpatizantes dos Autistas da Paraíba (ASAS), Rodrigo Camboim; a presidente da Associação Paraibana de Autismo (APA), Hosana de Freitas; e o representante da Fundação de Apoio ao Deficiente (Funad), Rodrigo Souza.

 
















Violência: casos não solucionados pelo Poder Público

Juntamente com os vereadores Lucas de Brito (DEM) e João Almeida (PMDB), Eliza promoveu audiência pública para discutir a ausência do poder público no sentido de dar respostas às famílias vítimas de violência na Capital, e ainda para explicar o
motivo da demora nas investigações e nos julgamentos.

Eliza Virgínia comentou que é difícil encontrar dados oficiais sobre a violência no Estado. “Hoje, a gente não tem informações específicas sobre os casos de violência na Paraíba justamente por falta de investimento e vontade política. Vamos solicitar a contagem de crianças desaparecidas e outros instrumentos como esse no nosso estado”, destacou.

Compareceram à audiência pública, dente outros, o juiz da Vara da Infância e Juventude do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJ-PB), Fabiano Moura de Moura; o secretário de Segurança Urbana e Cidadania do município, Geraldo Amorim; a delegada da Polícia Federal e representante da Secretaria de Segurança e Defesa Social do Estado, Joana D Arc; e a representante dos integrantes do grupo Mães na Dor, formado por parentes e amigos de vítimas da violência que lutam contra a impunidade na Paraíba, Hipernestre Carneiro, mãe da estudante Ariane Thaís, assassinada em abril de 2010.

Violência contra crianças e adolescentes

A parlamentar também foi propositora de audiência pública com o objetivo de debater medidas de proteção para combater a violência praticada contra crianças e adolescentes na Capital. A audiência foi em alusão ao Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, que aconteceu no dia 18 de maio.

Eliza Virgínia lembrou a importância de familiares e profissionais que lidam com as crianças ficarem atentos ao que acontece com elas, observando sinais que indiquem que a criança pode ter sofrido abusos. Nesses casos, é comum o surgimento de dificuldades na escola e no relacionamento com pessoas de seu convívio. “Quando ocorre o abuso, a criança perde a confiança até mesmo nas pessoas mais próximas, ficando difícil para ela manter vínculos saudáveis com os outros”, alertou a vereadora.

Estiveram presentes na audiência, entre outras pessoas, a promotora da Educação, Ana Raquel Beltrão; a presidente do Centro de Atividades Especiais, Helena Holanda; a secretária de Desenvolvimento Social do município, Marta Moura; a secretária-adjunta de Educação e Cultura, Edilma Ferreira; o representante da Associação Nacional dos Conselheiros Tutelares, Sérgio Lucena; a representante do Comando Geral, a tenente-coronel Íris Oliveira; a delegada responsável pela investigação de crimes contra a infância e a juventude, Joana D Arc; e ainda conselheiros tutelares de diversas regiões da Capital.

Clarisse Oliveira

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